Carinhosamente...
Há 11 anos
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Quem sou eu
- Ana Maria Brum
- As gotas frias de uma tempestade Penetram no meu peito Como agulhas cortando o meu coração. Parecem pequenas partículas de vidro... Pedaços... Cacos de um espelho que se quebrou. Nada pode restituí-lo Nada pode fazer este espelho refletir de novo o meu sorriso Mas por que um dia Um homem sofreu tanto por min? Há muito tempo atrás Derramou muito sangue... Morreu. E as circunstâncias Fazem-nos esquecer que tudo isso foi por nós. A tempestade se dissipa quando abro o livro da vida, que diz: “E ele morreu por todos nós”. Para que não vivam mais para si, Mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” Então... Toda a ferida do meu peito vai se curando. As feridas somem, No poder da Palavra... No poder da minha fé. Aquele espelho que um dia se quebrara... Hoje não o preciso Nem o quero... Não quero saber da minha imagem Muito menos do meu EU. Pois não sou mais eu que vivo Pois Cristo vive em min.
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